sábado, 17 de abril de 2010

Lendas Urbanas: A Moça Do Taxi

Nome: Josephina Conte

Nasceu: 19 de abril de 1915

Falesceu: Em 1931 aos 16 anos

Hoje a Dark Rock Belém irá contar a vocês uma das mais conhecidas e intrigantes Lendas Urbanas de Toda a Cidade de Belém, A lenda da Moça do Taxi.
Segundo informações, certa vez encontraram Josephina triste, quase chorando, num canto da varanda, nos altos da mansão em que morava. A tristeza em seus olhos era cada vez mais intensa, e a cada dia ia aumentando, fazendo com que ela diariamente perdesse sua fisionomia e a felicidade que possuía.

Josephina gostava muito dos bailes de salão e do carnaval Paraense. Certo dia, a moça amanheceu bastante fraca, preocupando toda família. Seu pai, trouxe médicos do exterior, porém, sua morte foi inevitável. A sua morte é um grande mistério, radiografia indicava que nos seus pulmões havia objetos pontiagudos, parecidos com alfinetes.

(" Na história Josephina não tem irmã, mas na vida real, ela tem D. Itália Conte que concedeu uma entrevista ao jornal liberal, em 1997, na época com 86 anos ").
A moça do táxi

Na data do seu aniversário, a jovem apanha um táxi na Av. Nazaré ou na rua Dr. Assis, e senta-se no banco traseiro.
Cerca de 22 horas
Raimundo dirigia pela Av. Independência em direção ao Lago de Nazaré (praça Just Chermont). Quase chegando a travessa 14 de Março. Uma jovem fez o sinal pra o táxi, Raimundo parou.
- Por favor, deixe-me na Av. José Bonifácio de frente ao cemitério de Santa Isabel.
O motorista seguiu para o endereço dado. A chegar, a moça falou:
- Estou sem dinheiro trocado, mas senhor faça favor de cobrar amanhã, nesse endereço.
- Entregou um pedaço de papel a Raimundo, no qual estava escrito seu nome e seu endereço, fale com meu pai. Meu contrariado, o motorista segurou o papel que lhe era oferecido.
- Mas logo hoje, que a renda esta fraca.
Pensou.!
Em uma vez o taxista, meio aborrecido, pergunta:
- Mas afinal, onde a senhora quer ficar?
- Depois lhe direi. Não se aborreça comigo, por favor. O senhor cobrará depois o quanto quiser. No momento não vou a lugar nenhum. Estou apenas passeando. Sabe? Hoje é meu aniversário, e meu pai, todos os anos me dá de presente uma volta de táxi pela cidade. Ele pagará quanto o senhor pedir.
Afinal tudo é possível, pensou o motorista acompanhou a turista em sua própria cidade fazendo ele mesmo turismo forçado.
Olhava toda cidade.
Era como se só saísse uma vez durante o ano.
Josephina Conte aparece no dia do seu aniversário, dia 19 e Abril.
Ela relata as modificações nos vários bairros de Belém. Depois de tê-lo percorrido, pediu para se deixada no cemitério de Santa Isabel.
Pode deixa-me aqui: disse a moça. Agora vou andar um pouco a pé.
Muito obrigado pro tudo, principalmente pela sua paciência.
- Muito bem moça disse o motorista, feliz aniversário. Mas... e a corrida?
- Ah! sim, desculpe, ia esquecendo. Cobre com meu pai neste endereço diga-lhe que é meu presente de aniversário, muito obrigada de novo. Até logo.
- Raimundo ou Walter, ou Augusto ou José ou qualquer que seja o motorista.
- Conta sempre a mesma história para a cobrança da corrida. Isto tanto faz no caso de deixarem a moça a noite no cemitério de Santa Isabel.
No dia seguinte, pela manhã o motorista foi ao endereço dado pela moça.
- Bom dia! mora aqui o senhor fulano?
- Bom dia! sim mora, o que deseja?
- Vim cobrar uma corrida...
???
- Vim cobrar uma corrida de táxi da filha dele.
- Mas ele não tem filha, ou melhor nós não temos filha porque sou a esposa dele.
- Não é possível!
- Ora não tenho porque lhe mentir...
- Mas ontem uma moça assim, assim, correu toda a cidade em meu carro e me mandou cobrar aqui, dizendo ser sua filha e que o passeio era presente de aniversário.
A senhora ficou assustada.
- Olhe já lhe disse que não temos filhas...
Nesse momento, pela porta entre aberta, o motorista nota o retrato de uma moça e, apontando-o diz:
- A moça é aquela ali!
A senhora começa a chorar
Não é possível... aquela moça era nossa filha... Mas ela já morreu a tanto tempo... e, realmente, o pai costumava li dar de presente uma volta de táxi pela cidade.
O motorista começa a ficar nervoso já não lhe interessa com a cobrança da corrida. Só quer esclarecer se a moça que pegou o táxi estava viva ou não.
O caso é solucionado pela chegada do pai, que afirma a morte da moça. Levou o motorista ao cemitério, e lá mostrou o túmulo onde o motorista ver um retrato igual ao que havia na casa.

Está história, que é das mais divulgadas em Belém tem diversas versões.
Em relação a cobrança da corrida: os pais da moça só estranharam a primeira vez que caso passou; dai em diante, quando qualquer motorista que vai cobrar a conta eles pagam tranquilamente, apenas fazendo referência ao fato de que a moça já morreu e solicitam orações pela sua paz.
- Sobre a reação do motorista uma versão, ele encarou o fato com naturalidade; segundo outra; foi cometido de forte crise nervosa, sendo necessário o seu internamento em hospital, após o que teve alta, saindo perfeitamente recuperado; segundo uma terceira, morreu no hospital Juliano Moreira, completamente louco.

Os informantes desta história foram diversos motoristas de táxis e mais o senhor Walter de Souza Moreira.

(Josephina aparecerá de novo no dia 19 de abril as 22hs. Nota-se que esta de vestido com um broche em forma de um carro.)
Saudades:
Aos pais, irmã
tios e amigos
Ela deixou saudades
Josephina Conte

BIOGRAFIA: 4ª Edição do livro Visagens e Assombrações de Belém. Escrito por: Walcyr Monteiro.
Postado por Pietrina

9 comentários:

  1. Gosto muito dessa história!!
    é uma lenda típica do Pará, todo paraense têm que ler!

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  2. bom adoreiii essa historia,já tinha lido-a no livro visagens e assombrações de bélem...ótimo livro.EssA historia foii mt bem contada kkk

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  3. essa historia e demais

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  4. graças a vcs consegui fazer o meu trabalho parabens pelo site !

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  5. Já fiz algumas pesquisas a respeito desta lenda urbana paraense, quando estava na faculdade, pois é a que mais me chama atenção. Inclusive, costumo visitar e rezar pela alma de Josephina Conte, no Cemitério de Santa Izabel.

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  6. hoje tenho 40 anos quando eu tinha 9anos de idade,ouvi essa historia e hoje após 31anos senti amesma sensação de arrepio, é medo mesmo,kkkkkk,pode ser até ser uma lenda mais e de meter medo em qualqer pessoa.

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  7. e gostei mito desta historia ela me emocionou muito valeu com essa lenda eu tirei dez na minha prova bjss

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  8. é muito firme essas historias;principalmente
    a do CIMITÉRIO SANTA ISABEL!!!!!
    + Q DA MEDO DÁ JÁ SEI Q TAXISTA Ñ
    VOU SER.....

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  9. se eu fosse um desses taxista tinha morrido....rsrsrsrsrsr....

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